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Native Scientists vence Prémio BPI Fundação "la Caixa" Infância 2025

  • Foto do escritor: Native Scientists
    Native Scientists
  • 26 de set.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 8 de out.

O programa Cientista Regressa à Escola foi um dos 40 projetos vencedores do Prémio BPI Fundação "la Caixa" Infância 2025, que tem como objetivo mitigar os baixos níveis de literacia científica em Portugal.


O Prémio BPI Fundação "la Caixa" Infância 2025 vai apoiar a Native Scientists na realização de oficinas práticas de ciência e na promoção da interação direta entre crianças e cientistas, envolvendo cerca de 900 crianças do 4.º ano de escolas TEIP (Territórios Educativos de Intervenção Prioritária) do distrito de Setúbal.


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Fonte: BPI Fundação "la Caixa" Infância.


"Receber o Prémio BPI Fundação "la Caixa" Infância 2025 é um reconhecimento do impacto transformador do programa Cientista Regressa à Escola (CRE). Esta distinção permitirá alcançar, de uma forma mais abrangente, o distrito de Setúbal, inspirando crianças de 13 agrupamentos prioritários", afirmou Beatriz Amado, Gestora de Financiamento e Responsável dos Programas da Native Scientists. “As cerca de 900 crianças incluídas no programa CRE, financiado com o prémio, estão matriculadas em 13 agrupamentos de escolas dos concelhos de Almada, Seixal, Barreiro, Palmela, Setúbal, Sines, Alcácer do Sal e Santiago do Cacém - um distrito conhecido pelas elevadas taxas de insucesso escolar e com alunos e alunas em ação social escolar acima da média nacional, segundo dados do Atlas da Educação 2025. "Um prémio desta magnitude é uma oportunidade para levar a ciência a locais com menos acesso, incentivando cada vez mais crianças a acreditar que elas também podem ser cientistas", acrescentou Beatriz Amado.


Cientista Regressa à Escola é um programa educativo inovador


O programa CRE cria pontes entre crianças e cientistas da mesma terra natal e/ou que frequentaram a mesma escola primária, com o objetivo de reduzir desigualdades, promover a literacia científica e apoiar a igualdade de oportunidades. Atuando em escolas situadas em contextos vulneráveis e desconstruindo estereótipos sobre a ciência, o programa amplia os horizontes destas crianças. Abre-se, assim, a possibilidade de a ciência servir como elevador social no futuro, ajudando-as a sair de situações de vulnerabilidade.


Este programa educativo acompanha cada criança ao longo do ano letivo. Elas irão participar numa pré-oficina, numa oficina com a pessoa cientista, numa pós-oficina, resolver uma caderneta de cientistas interativa e participar numa competição nacional interescolar. Com esta maior exposição à ciência, a Native Scientists contribui para o reforço das competências e recursos das crianças, capacitando-as com aprendizagem, conhecimento, experimentação, pensamento crítico, resolução de problemas e realização pessoal. Uma abordagem baseada nas metodologias de Educação Circular e Capital de Ciência, reforçando a ideia de que “se eu quiser, posso ser cientista”.


Desde o seu lançamento, em 2021, o CRE já envolveu mais de 7500 crianças em todo o país, sendo que 54% conheceram uma pessoa cientista pela primeira vez através desta iniciativa. Com o apoio do Prémio BPI “la Caixa” Infância 2025, será possível expandir o programa para Setúbal - um dos distritos com menos oficinas promovidas pela Native Scientists - e contribuir para garantir que, até 2030, nenhuma criança em Portugal transite para o 5.º ano sem antes ter conhecido uma pessoa cientista.


Sobre Native Scientists


Fundada em 2013, a Native Scientists é uma organização pan-europeia, sem fins lucrativos, premiada internacionalmente, que cria pontes entre crianças e cientistas em comunidades desservidas. Existe para ampliar os horizontes das crianças através de programas educativos de ciência, promovendo a literacia científica e a redução das desigualdades.


Sobre o Prémio BPI Fundação “la Caixa” Infância


O Prémio BPI Fundação “la Caixa” Infância tem por objetivo promover projetos em território nacional que visem uma melhoria nas condições de vida de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Estes projetos devem facilitar o desenvolvimento e a formação de crianças e adolescentes em situação vulnerável e que reforcem a família e a comunidade educativa como eixo da ação socioeducativa.


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