O Ano Letivo 2024/25 Chega ao Fim
- Native Scientists

- 25 de jul.
- 2 min de leitura
Com a chegada do verão, terminou mais um ano dos nossos programas educativos. Graças ao trabalho incansável de cientistas, pessoas voluntárias, e ao apoio de parceiros, os programas Cientista Regressa à Escola e da Mesma Comunidade Migrante alcançaram 4.876 crianças este ano, apresentando cerca de 51% destas crianças a uma pessoa cientista pela primeira vez na vida.
Durante o ano letivo, o programa Cientista Regressa à Escola levou 100 cientistas de volta à sua terra natal, para se encontrarem com 3.881 crianças que aí vivem. Em 48 municípios e 146 escolas, estudantes do 4º ano aprenderam sobre microrganismos, neurociências, igualdade de género, desperdício alimentar, ondas sísmicas, emoções e arqueologia, entre muitos outros temas.
Uma pessoa cientista que participou no programa afirmou: “Depois de terminarmos as atividades, as crianças disseram que tinha sido o melhor dia do seu ano letivo e perguntaram se eu podia voltar no dia seguinte.” O programa “trouxe uma nova vida” ao trabalho desenvolvido pelas professoras e professores na sala de aula e elevou os alunos e alunas “a outros níveis de conhecimento”, tornando “a ‘ciência distante’ tão próxima e acessível”.
Fotografias do programa Cientista Regressa à Escola.
De forma semelhante, o programa da Mesma Comunidade Migrante estabeleceu 4.248 interações significativas entre 995 crianças e 227 cientistas, espalhadas por 34 comunidades migrantes e dez países: Áustria, Bélgica, França, Alemanha, Irlanda, Luxemburgo, Países Baixos, Espanha, Suíça e Reino Unido.
De forma envolvente e significativa, a ciência ganhou vida para centenas de crianças em 28 cidades europeias que, através de 57 oficinas, foram convidadas a explorar mais de 120 temas - de vírus e bactérias à inteligência artificial e fenómenos naturais. Durante este ano letivo, as oficinas foram dinamizadas em cinco línguas diferentes: 39 em português, nove em italiano, sete em árabe, e uma em espanhol e outra em romeno.
Segundo Sofia Ferreira Teixeira, coordenadora da primeira oficina realizada em Espanha (Pamplona, dezembro de 2024), “a presença de cientistas e das suas histórias permite às crianças viverem a ciência não apenas como uma disciplina escolar, mas como algo acessível, dinâmico e profundamente ligado à sua identidade linguística e cultural.”
Fotografias do programa da Mesma Comunidade Migrante.
Ao encerrarmos mais um ciclo dos nossos programas educativos, os resultados voltam a confirmar o poder transformador da ciência quando esta é acessível, humana e culturalmente ligada às realidades das crianças. Ao oferecer a oportunidade de experimentar e explorar o desconhecido, os nossos programas despertam a curiosidade e reforçam a ideia de que o conhecimento é acessível e profundamente conectado ao mundo das crianças. Com o apoio contínuo dos nossos parceiros e o envolvimento generoso da comunidade científica, continuaremos a construir pontes entre ciência, cultura e educação, promovendo aprendizagens significativas e contribuindo para um mundo onde todas as crianças, independentemente da sua origem, possam alcançar o seu pleno potencial.


















