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Comunidade Lusófona da Native Scientists Reuniu-se para o Encerramento do Ano Letivo

  • Foto do escritor: Native Scientists
    Native Scientists
  • há 8 horas
  • 3 min de leitura

Para celebrar os marcos alcançados no ano letivo de 2024/25, a Native Scientists reuniu, pela primeira vez, as pessoas da sua maior comunidade - aquelas que ajudaram a transformar um objetivo numa missão.


No dia 30 de junho, membros lusófonos da Native Scientists, entidades parceiras e pessoas cientistas voluntárias juntaram-se para se conectarem e partilharem os valores da nossa missão. Através de um encontro online, apresentámos o percurso do ano letivo de 2024/25, através de dados e histórias inspiradoras.


Joana Bordalo, Mariana Ferreira e Sara Michels Martins dinamizaram uma apresentação clara e comovente, onde explicaram os programas Cientista Regressa à Escola e Mesma Comunidade Migrante, partilharam histórias de sucesso maravilhosas (como as do Tiago Alves e da Antónia Estrela) resultantes destes programas, e traduziram tudo isto para uma das linguagens preferidas de cientistas: os números.


Muitas pessoas cientistas, de Portugal e do estrangeiro, partilharam o quão significativo foi fazer parte da nossa missão. As suas histórias revelaram o impacto positivo dos programas, não só nas ambições das crianças, mas também nas próprias pessoas cientistas. Ana Cristina Esteves agradeceu às entidades parceiras da Native dizendo: “Sem a vossa ajuda, isto não aconteceria.” Tal como outras pessoas, falou sobre a recompensa que é inspirar uma criança a acreditar que pode seguir uma carreira em ciência. Piedade Lalanda destacou como o programa ajuda a desconstruir papéis de género e estereótipos sobre a ciência, enquanto Ana Dias reforçou que o impacto vai para além dos números apresentados, recordando como, na sua oficina, as crianças falaram sobre as suas condições médicas e o desenvolvimento de tratamentos. Por fim, Maria Ana Bonito trouxe uma perspetiva diferente, ao falar do impacto que as oficinas têm nas próprias pessoas cientistas: “As crianças têm uma visão muito ampla das coisas. Estamos habituadas a discutir com pessoas adultas, mas de repente uma criança faz uma pergunta e a minha perceção do meu próprio trabalho muda completamente”, diz.



Para além das pessoas cientistas, o evento contou com a presença de entidades e parceiros que apoiaram e financiaram a nossa missão ao longo deste ano letivo. Entre elas estiveram a Direção-Geral da Educação, a Direção Regional da Ciência, Inovação e Desenvolvimento do Governo Regional dos Açores, a Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, a Fundação Haddad, a Portuguese Association of Researchers and Students in the UK, e o Plano Nacional de Leitura. Áurea Medeiro, do Plano Nacional de Leitura, apelou à Native que continue a estabelecer parcerias e “para, através desta narrativa fascinante, permitir que toda a gente desconstrua estereótipos e construa percursos inspiradores”.


“Este ano, alcançamos marcos importantes e recebemos comentários de cientistas e parcerias que nos tocaram profundamente. Foi muito bonito, para mim!”, partilhou Joana Bordalo, sublinhando o privilégio que foi encerrar o ano com a comunidade Native Scientists. Mariana referiu que “terminar um ano tão intenso mostrando às pessoas voluntárias e parcerias o impacto direto que as nossas iniciativas têm nas crianças foi incrivelmente gratificante. Reunimos tantos dados interessantes e experiências poderosas, que só faz sentido partilhá-los com a família alargada da Native”. Sara partilha este sentimento de emoção, dizendo: “Depois de meses a acompanhar resultados e a trabalhar com números, foi mesmo especial ouvir as histórias por detrás deles e todos os comentários. Grata por esta comunidade, e já entusiasmada com o que vem aí!”


O evento ofereceu uma forma inspiradora e revigorante de encerrar o ano letivo, estabelecendo o tom para um verão de preparação para o futuro das iniciativas da Native. Através das palavras, sorrisos e entusiasmo de todas e todos aqueles que connosco trabalharam para tornar a ciência uma possibilidade para as crianças, renovamos a nossa convicção numa missão merecedora da jornada.



Sobre a Native Scientists

Fundada em 2013, a Native Scientists é uma organização sem fins lucrativos pan-europeia que cria pontes entre crianças desservidas e cientistas. A sua missão é ampliar os horizontes das crianças, promovendo a literacia científica e reduzindo as desigualdades através de programas educativos de divulgação científica. Através de oficinas inovadoras, inspira a próxima geração ao mesmo tempo que celebra a riqueza da diversidade linguística e cultural.

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